domingo, 31 de agosto de 2008

Bienal Internacional de Grafiti












O evento teve início no dia 30/08/08 às 16hrs na Serraria Souza Pinto.

Além dos grafites têm também a presença de alguns Stickers famosos em nossa cidade.
Para quem já tem conhecimento prévio ou costuma observar esse movimento é possível reconhecer estilos presentes nas ruas.

"À margem da arte: BH-Grafite e Sticker em foco" foi o título da pesquisa que meu grupo fez sobre "tribos urbanas" na matéria de antropologia do semestre passado. A pesquisa trouxe a mim uma verdadeira paixão pelo tema e hoje é impossível andar pelas ruas sem observar tudo à procura de stickers ou grafites. É bacana perceber o quanto a cidade mudou em pouco tempo, muito do que fotografei já não existe.

Maiores informações: http://www.bigbh.com.br/bigbh/2008/htms/index.asp

Vale visitar o espaço.

Abração

Suerlen Katrink

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

O nosso blog ainda está vivo.... aaeaeea

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Proibir resolve? 12.06.2008 (Pessoas esta reportagem eu li na revista Exame, é do mês de juhno, mas é muito interessante!)

O Congresso acumula projetos para restringir a propaganda, especialmente de cigarros, bebidas e alimentos. É um caminho perigoso — pode significar mais tutela do Estado sobre a vida do cidadão comum

Por Angela Pimenta

Vinte e cinco anos após a restauração da democracia no país, o Congresso Nacional debate se deve ou não limitar a forma como as empresas se comunicam com seus potenciais consumidores e a própria liberdade de os brasileiros decidirem sobre o que comprar. Há hoje em tramitação cerca de 300 projetos de lei que pretendem proibir ou restringir a veiculação de anúncios, principalmente no rádio e na TV. Seus autores escoram-se, quase sempre, no argumento de que é preciso proteger a sociedade dos malefícios e dos prejuízos provocados pelo consumo (ou pelo excesso de consumo) de produtos como cervejas, cigarros, refrigerantes, remédios, doces e alimentos calóricos. Já está provado que cigarro pode matar. Nas manchetes dos jornais, fica evidente que a combinação entre bebida alcoólica e volante pode ser trágica. Crianças com maus hábitos alimentares, de fato, correm grande risco de desenvolver problemas ligados à obesidade. Consumir medicamentos sem orientação médica ou de forma irresponsável vai além do temerário. O trânsito caótico, provocado pelo crescimento da venda de automóveis, tende a aumentar os níveis de poluição. Preocupar-se com tudo isso é louvável e pode ter como foco o bem-estar social. E, diante disso, fica difícil ser contra projetos como esses. Mas será que proibir a propaganda é o melhor caminho? Ou o tiro pode sair pela culatra, apenas estreitando o espaço da comunicação responsável e abrindo brechas para o comércio ilegal, a pirataria e o contrabando, atividades que obviamente não combinam com nenhum tipo de publicidade? O debate tornou-se uma questão tão importante que foi eleito o tema principal do 4o Congresso Brasileiro de Publicidade, que reunirá em São Paulo, em meados de julho, profissionais de agências de propaganda e de veículos de comunicação. “Há um equívoco perigoso na idéia de tentar solucionar os problemas do país proibindo a publicidade”, diz Dalton Pastore, presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade, promotora do congresso. “O resultado prático disso seria apenas a restrição da liberdade de expressão no país.”
É o caso, por exemplo, da Medida Provisória no 2.733, enviada recentemente pelo governo à Câmara, que pretende proibir qualquer anúncio de cervejas, vinhos, espumantes ou ice drinks no rádio e na TV entre 6 horas da manhã e 9 da noite, faixa de horário em que supostamente a garotada está de pé. Considerada de início uma prioridade pelo governo, a chamada “MP das bebidas” chegou a trancar a pauta do Parlamento, atrasando a tramitação de temas como a reforma tributária. Mas o Executivo acabou retirando o caráter de urgência da MP, por ora engavetada. Ainda mais rigoroso, o Projeto de Lei no 1.637, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), pretende banir do rádio e da TV, até as 9 da noite, todos os comerciais de refrigerantes e comidas tipo fast food. “Considero a propaganda de alimentos uma violência contra as crianças”, diz Bezerra. “A população de obesos está crescendo, e meu projeto estabelece normas que moralizam a divulgação de alimentos.”

Os problemas de saúde pública estão — ou deveriam estar — no topo das prioridades de qualquer país. A forma de enfrentá-los, porém, varia muito. Na Europa, depois de impor restrições à propaganda de cigarros, bebidas e alimentos, comissários da União Européia agora estudam novas imposições a anúncios de carros movidos a gasolina, com o objetivo de incentivar a compra de modelos mais econômicos. Os anúncios europeus teriam de sublinhar o volume de emissões de gás carbônico de cada modelo, além de cortar referências à velocidade ou ao prazer de dirigir os carros. Nos Estados Unidos, por outro lado, prevalece a auto-regulamentação — normalmente são as próprias empresas de comunicação que decidem o que é ou não aceitável em cada meio e horário. Em comum, americanos e europeus buscam também aumentar o escrutínio público por meio de campanhas pelo consumo consciente.
Optar por um ou outro modelo tem implicações em um dos pilares da democracia — a imprensa. “Quando tentam proibir a publicidade, o governo e os parlamentares crêem, erroneamente, que não vão prejudicar ninguém”, diz Pastore. “Mas eles se esquecem de que o mercado de publicidade brasileiro é também a principal fonte de renda da imprensa.” Assim como no Brasil, nos Estados Unidos a liberdade de expressão é uma garantia constitucional. Mas, lá, a famosa Primeira Emenda, anexada à Constituição americana em 1791 e até hoje estudada à exaustão nas escolas de direito, publicidade e jornalismo, proíbe que o Congresso produza qualquer lei que a restrinja. O apreço a esse tipo de liberdade é tamanho que, apesar de o consumo de maconha ser uma contravenção no país, desde 1974 a revista High Times não só publica legalmente artigos que defendem a erva como dá conselhos sobre o plantio e promove uma linha de produtos. Nos Estados Unidos, qualquer tentativa de restringir peças publicitárias idôneas é denunciada como censura. “Aqui, assim como no Brasil, a receita publicitária é uma garantia da independência econômica da imprensa”, diz o americano Gene Policinski, diretor executivo do Centro Primeira Emenda, instituto de pesquisa destinado à defesa da liberdade de expressão. “É essa independência que assegura que a imprensa possa prescindir dos subsídios do governo para melhor servir o interesse público, apurando histórias como Watergate ou escândalos cotidianos que envolvam funcionários do governo.” Segundo Policinski, outra prerrogativa das empresas de comunicação — que também é exercida no Brasil — é rejeitar peças publicitárias de conteúdo racista ou sexista. É tal prerrogativa que leva as redes de rádio e TV a fazer um rigoroso planejamento de mídia, poupando as crianças de anúncios de bebidas alcoólicas e de apelo sexual.

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Liberdade e responsabilidade

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As regras que ditam a publicidade nos Estados Unidos

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Prevalece a auto-regulamentação. Os meios de comunicação voluntariamente fazem um planejamento rigoroso para evitar que crianças e adolescentes sejam expostos a anúncios de bebidas e cigarros

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Por decisão dos próprios veículos, anúncios de cigarros são veiculados apenas na mídia impressa, e os de bebidas alcoólicas em programas de rádio e TV para o público adulto, além da mídia impressa
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A propaganda de medicamentos preenche grande parte do horário matinal no rádio e na TV, mas sempre é acompanhada de advertências sobre os riscos e os efeitos colaterais do consumo desses produtos

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Por enquanto, o modelo brasileiro guarda mais semelhanças com o americano. Segundo muitos especialistas, em países democráticos com economia de mercado, a auto-regulamentação — desde que bem executada — cumpre importante papel na fiscalização da publicidade. Fundado no final dos anos 70, o Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar), além de reunir profissionais do setor, acolhe representantes da sociedade civil, como médicos e advogados. Só em 2007, o conselho abriu 330 processos que levaram à suspensão de 51 peças publicitárias. No começo de 2008, o Conar fez com que a cervejaria Femsa, dona da marca Kaiser, suspendesse um anúncio com Jaqueline Khury, uma das estrelas do reality show Big Brother Brasil, da TV Globo. Segundo denúncia da Ambev, Jaqueline, que é menor de 25 anos, falsificou seus documentos. Uma das regras do Conar determina que os modelos de comerciais de bebidas não apenas sejam maiores mas também aparentem ter mais de 25 anos. “Nossas decisões são respeitadas porque atuamos com isenção, garantindo o pleno direito de defesa dos acusados, e também porque todos os casos são julgados em até 90 dias”, diz Gilberto Leifert, presidente do Conar. “Em casos de infrações graves, podemos decidir pela suspensão imediata da peça publicitária.” Em uma decisão histórica do Conar, no último mês de abril, acatando denúncia de grupos ecológicos, a Petrobras suspendeu um anúncio em que afirmava zelar pelo meio ambiente quando, na verdade, o diesel que produz é um dos combustíveis mais poluentes do mundo.

O fato é que o tema em debate no Congresso é complexo e esbarra em questões de fundo. Uma delas diz respeito aos limites do direito de o Estado interferir no dia-a-dia do cidadão comum — decisão que vai refletir o tipo de sociedade desejada pelos brasileiros. Num extremo, que ainda enfeitiça a parte mais atrasada da esquerda, o cidadão comum é tido como incapaz de decidir sobre a própria vida. Cabe aos representantes do Estado tutelá-lo. Na margem oposta do espectro ideológico estão os defensores do Estado mínimo, que deveria se ater a um conjunto limitadíssimo de funções. Uma visão equilibrada encontra-se em algum ponto entre as duas. “Existe no Brasil essa tendência de o Estado ser um tutor do cidadão, como se a população fosse um conjunto de crianças”, diz o filósofo Roberto Romano, professor da Unicamp. “É claro que drogas que possam causar danos à população têm de ser proibidas, mas não faz sentido o governo escolher o que cada um deve comer ou beber.” A visão que ainda prevalece no país remete à tradição absolutista, na qual a lei escrita pelo rei é a que vale. “Isso é próprio de países que não atingiram o nível de uma democracia moderna, que aceita a pluralidade de opiniões e idéias”, diz. Uma visão que, felizmente, já não combina com o estágio de desenvolvimento do Brasil.

Abraços, Fabíola ^^

terça-feira, 19 de agosto de 2008

texto psicologia

coleguinhas!

Foi enviando um texto de Psicologia por email pra vcs.

Quem n tiver recebido favor procurar-me.

Suerlen KatrinK
Propaganda para crianças no centro do debate

Projetos de lei que pretendem regularizar a publicidade destinada ao público infantil, seja de brinquedos ou alimentos, gera discussões e confunde os pais sobre o que deve ou não ser permitido. Conversar com os filhos desde cedo pode ser a melhor alternativa.
Seu filho liga a TV e, entre um desenho animado e outro, anúncios de brinquedo e doces repletos de açúcar. Vocês vão a uma lanchonete, e o sanduíche vem junto com um brinde. No supermercado, o pacote de bolacha recheada consta como um produto rico em ferro e sais minerais.
Afinal, qual é a medida certa da publicidade dirigida às crianças? Nos últimos meses, projetos de lei (veja box) pela proibição da propaganda destinada ao público infantil e por restrições à promoção de alimentos com baixo valor nutricional, além de um alerta do Ministério da Saúde (veja matéria aqui) , têm levantado discussões na sociedade e deixado os pais confusos.
De um lado, há os que defendem a proibição de qualquer tipo de publicidade dirigida às crianças, seja na televisão, na internet ou nos meios impressos. A justificativa? A vulnerabilidade das crianças a estes anúncios e o crescimento exagerado da obesidade infantil, provocada pelo consumo de alimentos com alto teor de gordura ou açúcar.
Isabela Henriques, coordenadora-geral do projeto Criança e Consumo do Instituto Alana, é uma das que defendem a restrição total à propaganda. Para ela, a quantidade de informação dirigida à criança pode ser comparada a um verdadeiro bombardeio. "Se para os adultos já é difícil resistir à oferta diária de produtos, imagine para elas".
A deputada Maria do Carmo Lara (PT-MG), relatora do projeto de lei que aborda a proibição da propaganda, também acredita que a exposição das crianças aos produtos é realizada de forma exagerada. No entanto, ela reconhece o radicalismo da proposta (veja box), e acredita que, mesmo que seja modificado durante a tramitação, o projeto de lei provoca uma discussão necessária. "A polêmica gerada já é válida e deve provocar reflexões sobre o tema, o que é fundamental", afirma.
Do outro lado da discussão, há os que vêem a proibição da propaganda como uma forma de coibir a comunicação. Dalton Pastore, presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP), afirma que a solução para controlar o consumismo infantil é a educação, e não a restrição. "Se pensarmos que o problema está na exposição dos produtos, deveríamos proibir até mesmo as vitrines. Nossos filhos não podem viver em uma redoma. A solução para controlar o consumismo exagerado das crianças está na conversa com os pais, na educação", diz.
Martha Terenzzo, diretora de marketing da agência de comunicação Power 4, também acredita que o projeto de lei exagera em suas proposições. Ela defende a discussão sobre a publicidade e a propaganda dirigida ao público infantil, mas afirma que deve existir um meio-termo. "Se proibirmos a publicidade, não combateremos a causa do problema, que é cultural. A obesidade infantil, por exemplo, não é um problema relacionado apenas ao fast-food, mas também à educação alimentar de cada família", afirma.
O que mais incomoda os pais é a "voz de comando" da propaganda para os filhos. É como se os anúncios ordenassem, o tempo todo, "compre", "consuma". Beatriz Reis, mãe de Tomás, 4 anos, e Bernardo, de 11 meses, acha que a publicidade para as crianças deveria ser controlada, mas também vê o projeto de lei como algo radical. "O objetivo do projeto é proibir a publicidade para o público até os 12 anos de idade, mas e depois? Os meus filhos teriam o contato com a propaganda de qualquer maneira. É como se o problema fosse empurrado para frente. Eu prefiro conversar com as crianças e também dar o exemplo em casa. Se os pais são consumistas, as crianças também serão", diz. Beatriz afirma que Tomás sabe diferenciar a época certa de ganhar um brinquedo. "Ele me pede, mas já sabe que vai ganhar apenas em datas comemorativas, como o aniversário. Fora esses períodos, eu tento controlar e compro apenas livros ou DVDs", afirma.

PROPAGANDA DE ALIMENTOS
O projeto 1637/07, do deputado Carlos Bezerra, aborda a oferta, propaganda, publicidade, informação e outras práticas que divulguem e promovam alimentos com quantidades elevadas de açúcar, gordura saturada, gordura trans, sódios, e bebidas com baixo teor nutricional. Atualmente, o projeto ainda está em tramitação na Câmara dos Deputados.
As proposições são as seguintes:
-obrigatoriedade de inclusão de mensagens de advertência de cunho sanitário;
-veiculação na mídia televisiva e eletrônica apenas entre 21h e 6 horas;
-proibição de informar ou sugerir, por qualquer meio, qualidades nutricionais ou benefícios à saúde que não correspondam à realidade do produto;
-proibição de concessão de brindes ou prêmios pelas empresas que comercializam esses produtos;
-proibição de veiculação durante programação infantil;
-impedimento de utilização de figuras, desenhos, personalidades e personagens que sejam admirados pelo público infantil;
-proibição de veiculação nas instituições de ensino infantil ou fundamental e em outras entidades públicas ou privadas destinadas a fornecer cuidados às crianças, bem como na produção de material educativo e em eventos de incentivo a cultura, educação ou desporto.

PROPAGANDA INFANTIL
No dia 9 de julho, o Comissão de Defesa do Consumidor aprovou projeto de lei do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), que faz uma série de restrições à propaganda dirigida às crianças. A proposta foi complementada com um substitutivo apresentado pela relatora, deputada Maria do Carmo Lara (PT-MG). Para ser aprovado, ainda deve passar pelo Senado.
De acordo com o projeto, a publicidade e a comunicação mercadológica dirigidas à criança são as seguintes:
-aquelas que se valem de linguagem infantil;
-efeitos especiais ou excesso de cores;
-trilhas sonoras de músicas infantis ou cantadas por vozes de crianças;
-representação de criança;
-pessoas ou celebridades com apelo ao público infantil;
-promoção com competições ou jogos com apelo a crianças.
A comunicação mercadológica abrange:
-a própria publicidade; anúncios impressos e o ambiente da criança
O substitutivo proíbe, ainda, a veiculação de merchandising durante programas de entretenimento dirigido ao adolescente e o uso das palavras "somente" e "apenas" junto aos preços dos produtos e serviços. As infrações estariam sujeitas a multas, sendo que o valor dependeria da gravidade e da condição econômica do infrator, além da imposição de contrapropaganda.

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI10434-15546,00PROPAGANDA+PARA+CRIANCAS+NO+CENTRO+DO+DEBATE.html
acessado em 19/08/08

Laura Corrêa Vitorino Domingues

A violência precisa sair do ar - Por Romeu Tuma Júnior – Secretário Nacional de Justiça

"Mais um trágico acontecimento envolvendo a morte de uma criança inocente chocou o País. É difícil compreender que reflexos são esses, que levam homens, que deveriam prezar pela vida, a cometer barbaridades como a que aconteceu com o menino João, de três anos, morto após ser baleado em suposto tiroteio no Rio de Janeiro. Mesmo sem aprofundamento é possível encontrar alguns fatores que podem ter como conseqüência a ação desastrosa de alguns policiais. Mal remunerados, carentes de formação e treinamento adequado, alguns agem conforme os impulsos e não conforme as regras. Mesmo assim, nada justifica o injustificável. Com características que lembram cenas hollywoodianas, com perseguições, tiros e assassinatos, acontecimentos como esses precisam sair do ar. Os números da audiência comprovam que a violência garante bons índices nas novelas, programas televisivos policialescos e também nos filmes. Obras como “Kill Bill”, “Jogos Mortais”, “300 de Esparta”, e tantos outros, são produtos que, de certa forma, elevam a violência ao glamour. Um exemplo curioso é o filme “Tropa de Elite”, onde a abordagem crítica foi entendida por parte do público como glamourização da violência. As denúncias de práticas de tortura, intolerância e truculência geraram identificação. O comportamento reprovável virou modelo e parte dos policiais se identificou e foi identificada como os personagens do filme e passaram a ser considerados heróis por suas atitudes violentas frente aos bandidos, tolerando-se a violência em contraposição à corrupção.Os policiais que integram a sociedade são pessoas de nosso cotidiano, não personagens de ficção, nem seres de outro planeta ou super-heróis. Não deveriam ser influenciados pela ficção. A triste identificação chegou a ponto de alguns policiais encarnarem personagens do filme, e até adotarem o tema musical do “Tropa de Elite” como hino em seus telefones celulares.No entanto, mesmo curiosa para assistir, a distância, nas telas da TV ou do cinema, a sociedade choca-se diante de tanta brutalidade e é estranho observar a contradição de reações provocadas pela banalização da violência. Os mesmos espectadores que se revoltam com situações reais de crueldade aplaudem a violência nos filmes e novelas e esta precisa ser rejeitada, em todas as suas manifestações, não só quando as vítimas são brancas ou bem nascidas, mas também quando o infortúnio atinge os negros e os desvalidos. Chega de hipocrisia!Muitas vezes, a televisão e o cinema transformam a violência em um produto para gerar lucro; afinal, ela está cada vez mais presente na programação de entretenimento e também nas coberturas jornalísticas. Tenho certeza de que a mídia tem condições de cumprir seu papel social com responsabilidade ao abordar a violência. Por outro lado, retratar formas de combate à violência é um produto que fica encalhado nos estoques das redes de televisão, porque muitas vezes não é comercial e, portanto, não dá audiência. Mas se crimes são exibidos, faz-se extremamente necessário mostrar as ações do Governo para o enfrentamento à violência e para a promoção de uma cultura de paz. Destaco de forma especial o trabalho do Ministério da Justiça junto ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que tem por metas promover a segurança e combater as causas da violência e não apenas suas conseqüências, sob enfoque essencialmente preventivo, buscando maior e melhor capacitação dos policiais, inclusive com a formação em universidades de Polícia.Uma outra ação preventiva relevante é a Classificação Indicativa de obras audiovisuais, feita pelo Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação (Dejus), da Secretaria Nacional de Justiça, que informa sobre conteúdos das obras audiovisuais e visa proteger crianças e adolescentes de conteúdos inadequados à sua faixa etária. Sabemos que a televisão é, muitas vezes, a única janela que os cidadãos, principalmente os menos favorecidos, têm para entrar em contato com o mundo e que serve de inspiração (nem sempre positiva) para seus comportamentos. Não é possível negar que o Brasil vive uma realidade violenta, mas a mídia não é mero espelho desta realidade, afinal, a repetição e o destaque sensacionalista ao ato violento pode potencializar seus efeitos a ponto de criar novas vítimas entre seus espectadores. Por outro lado, não é difícil imaginar que também seria possível o contrário, influenciar de forma positiva os cidadãos, a partir da valorização das boas ações feitas pelo Governo e sociedade.Para encerrar o artigo, mas não a reflexão, faço uma ponderação. Muitos cineastas e diretores falam que apenas retratam em suas obras a realidade vivida por milhares de indivíduos. Está certo. Porém, é relevante esclarecer que se a arte imita a vida em algumas situações, definitivamente em muitos aspectos a vida não pode e nem deve imitar a arte."




É galera... tudo na vida tem dois lados. O que falta é discernimento por parte de todos, principalmente daqueles que têm como obrigação defender os direitos da população tão carente e ávida de segurança. Até assistir tv é perigoso...


Beijos pra todos!! =)



Dicionário Publicitário

Galera,

Esse blog me auxilia muito quanto tenho dúvidas em alguns termos da Publicidade e Propaganda.
Gostaria de compartilha-lo com vocês...

Espero que seja útil.

Abçs!

Tiago.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Menos é mais

Quando descobrimos algo novo, tal como uma nova técnica de desenho, uma nova expressão lingüística, um software que faz maravilhas com imagens, entre outros, ficamos maravilhados no primeiro momento e queremos tirar o maior proveito disso.

É comum para muitas pessoas se deixarem levar pelo novo e acabar se atrapalhando no final, principalmente quando o assunto é tecnologia. A cada dia que passa vemos o surgimento de novos celulares, novos computadores, novas “máquinas-faz-tudo”. E isso se reflete em nosso processo de aprendizado.

Quando descobrimos um novo software, por exemplo, a vontade é de usar todos os recursos de uma só vez e achar que o nosso trabalho final ficará maravilhoso. Mas não é bem assim que as “coisas funcionam”. Nem sempre, uma boa peça publicitária é aquela que possui mais efeitos. Muito pelo contrário! Devemos ter em mente que na criação de um projeto, uma campanha, um conceito, o que vale é a idéia e o quanto ela será útil para atender e solucionar os problemas de nossos clientes e não a quantidade de “coisas” que você coloca na sua arte, até porque a parte de produção de uma peça só deve acontecer depois que a idéia do projeto estiver bem definida.

No meio publicitário, o que vale não é a arte mais bonita, mas o retorno financeiro que o projeto vai render e quanto o mesmo foi eficaz. Não trabalhamos para criarmos “obras de arte”, mas sim soluções inteligentes que atendam ao que foi solicitado. Isso não quer dizer de devemos desenvolver “porcarias”, mas, ficar atento ao que é relevante na montagem e desenvolvimento da peça é algo extremamente importante.

Como vi uma vez em uma revista sobre design, “O melhor software é o papel e uma caneta”. Todos nós sabemos que o photoshop é uma maravilha, mas usar todos os seus recursos é cometer suicídio. Como disse no início do artigo ( e quem me disse isso pela primeira vez foi meu amigo e publicitário Francis), “Menos é mais”. Nem sempre o exagero significa beleza ou solução para algum problema. Pense nisso!

Grande abraço a todos!

Marcus Vinícius – PPN3

Como Montar um briefing.

O briefing é o começo de tudo. Ele traz as informações que as equipes da agência que não têm contato direto com o cliente precisam para desenvolver qualquer trabalho. E, por isso, um bom briefing dá trabalho para fazer. Primeiro para o cliente, que tem que saber exatamente o problema que a agência precisa resolver e fornecer as informações que ela vai necessitar para isso. Depois para a equipe de atendimento, que precisa reunir o máximo de informações e passá–lo corretamente para as outras equipes.
Estes são os principais pontos que um briefing online deve conter:

1: nome e descrição da marca, produto ou serviço
Se possível, descrever também o tipo de produto, pois ele influencia bastante na estratégia criada: se for um produto de varejo, por exemplo, uma campanha de banners é mais barata e ágil se for feita em gif ao invés de flash.

2: origem e histórico do job
É a descrição do problema que o cliente está enfrentando no momento e os fatos que levaram a esse problema. Por exemplo, a marca tem um preço maior que a dos concorrentes e é preciso justificar para os consumidores esse preço maior. Aqui também podem ser descritas ações posteriores que o trabalho vai gerar.

3: ação que a comunicação deve gerar
É o problema que o anunciante espera ver resolvido após a execução do planejamento. Por exemplo, que as pessoas conheçam um produto em lançamento, que passem em uma concessionária ou que se cadastrem em um hotsite.

4: informações de mercado
Aqui são apresentadas informações relevantes para que as outras áreas possam entender melhor o problema, como público–alvo, divisão geográfica, faixa etária ou dados de vendas. No caso de um job online, existem algumas particularidades que devem ser observadas: se o público–alvo tem acesso à internet, se acessa de casa, do trabalho ou da escola, que tipo de conexão possui, se tem e–mail e que tipo de site costuma acessar. Um hotsite para um público jovem, por exemplo, pode ter conteúdo, navegação e layout muito diferentes de um hotsite corporativo.

5: peças a serem criadas.
Aqui devem ser descritas as peças a serem criadas, que podem variar da troca de uma palavra do site até uma campanha completa. Se as peças forem bem definidas, deve ser colocada a lista de peças, de veículos e especificações técnicas. Muita atenção daqui, pois uma peça com mesmo nome pode ser completamente diferente de um veículo para outro.

6: prazo
Apesar da agilidade do online, existem trabalhos que não podem ser feitos de um dia para o outro. Caso não haja experiência nesse tipo de informação, peça ajuda ao gerente de projetos.

7: materiais anexos
Aqui podem ser colocados textos, imagens, logotipos e outras informações que serão necessárias ao desenvolvimento do trabalho.

8: limitações de verba
Aqui pode ser descrita a verba que o cliente tem disponível, ou então ser apresentada uma verba–limite definida pela agência.

9: duração da ação
. Tempo que a ação deve funcionar. Por exemplo, uma campanha deve ter a duração de três meses.

10: policies e observações de criação
Aqui devem ser colocadas informações referentes à criação: um caminho criativo sugerido pelo cliente, a cor que o cliente gosta ou não aprova de maneira alguma, se existe um guia de identidade visual, etc. Devem ser citados também os pontos obrigatórios. Por exemplo, a característica de um equipamento deve ser colocada em todos os banners da campanha.

11: tecnologia
Caso o job seja de modificação de um site ou intranet, é preciso saber que tipo de tecnologia o site usa atualmente. Caso seja de reformulação, é preciso saber se existe possibilidade de mudança. Você não vai propor para um fabricante de uma tecnologia que use a tecnologia do concorrente, certo?

12: hospedagem
Na criação de um um site, hotsite, extranet ou intranet é preciso saber onde eles estarão hospedados ou se será necessário encontrar um local para isso. Em caso de modificação, é preciso ter os dados para fazer upload no servidor. Outro ponto importantíssimo: no caso de um novo site ou ação, é preciso verificar se os domínios necessários já estão registrados ou se é preciso fazer esse registro.

13: bases de dados
Aqui deve ser informado se existe uma base de dados pronta, as informações que ela tem, o grau de atualização dessa base e se é possível usá–la como está ou é preciso fazer a limpeza. Por exemplo, não existe como fazer uma ação de envio de e–mail se a base está com 80% dos e–mails incompletos. Nesse caso seria necessário fazer um recadastramento.

14: métricas
Quais são os dados que devem ser medidos para avaliação dos resultados? Que dados o cliente gostaria de receber? Deve ser encontrado um parceiro para essa avaliação ou as ferramentas serão feitas internamente?

Muita informação e muito trabalho, não é mesmo? Claro que não são necessárias todas essas informações para todos os trabalhos que você e sua equipe forem fazer. Apenas em casos específicos você precisa juntar todas elas.

Campanhas Publicitárias _ Formatos


Campanha publicitária é o termo utilizado pelos profissionais da área de publicidade para explicar o conjunto de anúncios dentro de um único planejamento para um determinado anunciante. Principal característica de uma campanha publicitária é que, seja qual for o meio ou ação explorada, as peças que a constituem devem preservar uma identidade entre si, uma uniformidade tanto editorial (textos) quanto visual, para causar sinergia entre eles com objetivo de aumentar o impacto da campanha. Algumas peças usadas em Campanhas:
Faixa é um tipo de impresso publicitário para informações de impacto, fixado geralmente na horizontal para leituras a longa distância. É utilizado quando se quer passar uma pequena quantidade de informações. Seu acabamento consiste de duas canaletas, uma de cada lado, que ajudam a manter sua forma e uma corda em cada ponta para fixação.


Banner é um tipo de impresso publicitário para informações de impacto,fixado geralmente na vertical para leituras a média e longa distância. É utilizado quando se quer passar uma pequena quantidade de informações. Seu acabamento consiste de duas canaletas, uma na base e outra no topo, que ajudam a manter sua forma e uma corda para fixação.

Flyer é um pequeno folheto publicitário, também chamados de filipetas, que têm a função de anunciar e promover eventos, serviços ou instruções numa ampla gama de aplicações. Os flyers são impressos, geralmente, em ambos os lados e visam a atingir um público determinado, visto que são distribuídos com objetivo de incentivar o comparecimento de determinada camada da população ao evento, produto ou serviço anunciado. As filipetas ou flyers diferem dos panfletos ou folhetos principalmente pela sua gramatura especial.


Folder é um tipo de impresso publicitário parecido com o flyer, só que com dobras. O folder é utilizado quando se quer passar uma grande quantidade de informações, ou então quando se faz necessário dar uma aparência estética a alguma mensagem publicitária. Dependendo do tamanho do papel é possível fazer um grande número de dobras.


Logotipo, ou logótipo, refere-se à forma particular como o nome da marca é representado graficamente, pela escolha ou desenho de uma tipografia específica. É um dos elementos gráficos de composição de uma marca, algumas vezes é o único, tornando-se a principal representação gráfica da mesma. Por isso ela deverá aparecer em todas as peças gráficas feitas para a empresa. Como toda assinatura, a logomarca precisa seguir um padrão visual que a torna reconhecida onde quer que ela seja estampada.Usar corretamente a logomarca é uma das ações obrigatórias para o reforço da imagem e da personalidade da empresa.


Manual ou Catálogo é um livro ou um folheto que ensina a operar um equipamento, um objeto, um software ou uma ferramenta com a utilização de texto com imagens que ilustram facilitando a didática do material ou funciona como um mostruário de produtos e serviços direcionado ao plúblico alvo referido.


Outdoor é a designação de um meio publicitário exterior, sobretudo em placards modulares, disposto em locais de grande visibilidade, como à beira de rodovias ou nas empenas de edifícios nas cidades. A palavra outdoor é de origem inglesa e, em inglês, tem sentido totalmente diverso do seu significado em português.



http://www.afabricadedesenhos.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=35&Itemid=47
acessado em 11/05/08
Suerlen Katrin

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Referências de design e publicidade...

Fala galera! Bom, para boas criações, nada melhor do que um bom "banco de referências"! To listando abaixo alguns sites muitos bons dentro da área de publicidade, design, tecnologia e fotografia. Espero que gostem!

Tecnologia:
www.imasters.com.br
www.flashkit.com
www.webtutoriais.com
www.flashwebtraining.com
www.mxstudio.com.br

Edições de fotografias:
http://www.dennisplucinik.com/blog/2007/08/28/
60-advanced-adobe-photoshop-tutorials/
http://www.dennisplucinik.com/blog/2008/02/08/
60-more-advanced-photoshop-gimp-tutorials/

Publicidade:
http://www.brainstorm9.com.br/
http://cancerjack.blogspot.com/
http://aletp.com/
http://plab.blogs.com/bluepill/
http://www.portaldapropaganda.com/
http://www.ibelieveinadv.com/
http://updateordie.com/

Design:
http://glauciaroberta.wordpress.com/category/design/
http://www.allanbrito.com/category/cg/
http://www.designgrafico.art.br/
http://www.fea.fumec.br/galeria/
http://kuler.adobe.com/ (ferramenta da adobe para criação de paleta de cores)

Referências gráficas:
http://www.psyop.tv/main.php
http://www.thefwa.com
http://www.templatemonster.com
http://www.pixellogo.com/
http://www.powerclip.ru (está em russo mas os vetores são gratuitos)
http://www.vetorizar.com.br/

Fotografias:
http://www.corbis.com (exige cadastro)
http://www.sxc.hu
(exige cadastro)

3D:
http://www.tresd1.com.br
http://www.3donline.com.br/
http://www.turbosquid.com
http://cgbrasil.net
http://www.highend3d.com
http://www.carbodydesign.com/ (só sobre carros!)
http://www.cgarena.com
http://www.3dm3.com/
http://www.3dxtras.com


É isso ae galera! Bons estudos!


Marcus Vinícius